Salário mínimo em Portugal: quanto se ganha e como se comparar ao custo de vida

Salário mínimo em Portugal: quanto se ganha e como se comparar ao custo de vida

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17min

Atualizado em: 09/04/2025 por Victoria Jardim

Que Portugal é um país de muito história, cultura e rica tradição, já sabemos. E para todos os brasileiros que tem a cidadania portuguesa, a dúvida é: qual é o salário mínimo em Portugal em 2025? Qual a média do custo de vida no país?

Os portugueses possuem um passaporte europeu forte, com liberdade por toda a União Europeia, além de inúmeras oportunidades de trabalho, estudo e residência.

Para os brasileiros que conquistam a cidadania portuguesa, seja por descendência, casamento ou residência, essa oportunidade se traduz na possibilidade de explorar o continente sem barreiras.

Quanto é o salário mínimo em Portugal em 2025?

Em 2025, o salário mínimo em Portugal é de aproximadamente 870 euros mensais. Anualmente o salário mínimo em Portugal é reajustado, para acompanhar as demandas inflacionárias e proporcionar uma melhoria no poder de compra dos cidadãos, consolidando-se como um parâmetro importante para o equilíbrio entre renda e custo de vida.

O salário mínimo em Portugal é um dos pilares do mercado de trabalho e reflete não apenas o nível econômico do país, mas também as políticas sociais adotadas pelo governo para garantir condições dignas de vida para seus trabalhadores.

A atualização salarial, além de ser um forte indicador econômico, tem uma finalidade social clara: reduzir as desigualdades e aumentar o acesso a direitos básicos. O governo português tem investido em políticas que incentivam a revalorização do salário mínimo, priorizando setores essenciais e adotando medidas para combater a pobreza e a precarização do trabalho.

Além disso, há uma relação entre o salário mínimo e programas governamentais, como os de habitação e saúde, que visam complementar a renda dos trabalhadores com benefícios sociais.

Quanto existe de desconto no salário mínimo em Portugal?

Os descontos aplicados ao salário mínimo em Portugal representam contribuições para a segurança social, impostos sobre renda e, dependendo do caso, contribuições sindicais.

No geral, o desconto com a segurança social varia entre 11% a 12% do salário bruto, uma medida que financia benefícios como aposentadoria, subsídios de desemprego e assistência médica. Além desses encargos sociais, o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) também incide sobre os salários, mas sua aplicação depende da faixa de rendimento, isentando trabalhadores que recebem o salário mínimo ou valores próximos dele.

Esses descontos, embora reduzam o valor líquido recebido, são estruturados para assegurar que o trabalhador tenha acesso à rede de proteção social e a benefícios essenciais, garantindo uma segurança financeira e melhor qualidade de vida.

É possível viver com qualidade com o salário mínimo português?

Quando comparamos o salário mínimo em Portugal com o custo de vida, é possível medir a capacidade de compra efetiva dos trabalhadores e a necessidade de ajustes na política econômica.

Viver com qualidade com o salário mínimo em Portugal depende de diversos fatores, como a região, o estilo de vida e a gestão financeira pessoal. Em cidades de alto custo, como Lisboa e Porto, onde despesas com moradia, transporte e alimentação são elevadas, o salário mínimo em Portugal pode não fornecer uma margem confortável sem um planejamento rigoroso e a utilização de programas sociais.

Em contrapartida, em regiões com custo de vida mais baixo, esse rendimento pode ser suficiente para cobrir as necessidades básicas e até proporcionar algum lazer.

Muitos trabalhadores complementam sua renda com benefícios governamentais, subsídios e fontes adicionais. Estratégias de economia, como compartilhamento de moradia e uso eficiente do transporte público, também maximizam o poder de compra. Além disso, políticas de incentivo que visam reduzir disparidades regionais e programas de qualificação profissional oferecem possibilidades para progressão na carreira e aumento de renda, garantindo assim uma estabilidade financeira e uma qualidade de vida razoável.

Quanto vale o dia de trabalho em relação ao salário mínimo português?

O valor do dia de trabalho pode ser calculado dividindo o salário mínimo em Portugal pelas jornadas de dias de trabalho, geralmente baseadas em uma média de 22 dias úteis por mês. Esse cálculo fornece uma estimativa do ganho diário bruto, o que é essencial para entender o poder de compra e planejar as finanças pessoais

Com o salário mínimo em Portugal ajustado em 2025, por exemplo, se o valor mínimo mensal for de 870 euros e dividido por 22 dias, o ganho diário se aproxima de 39,54 euros. O valor é referenciado ao líqudio, uma vez que descontos relativos à segurança social e impostos poderão reduzir o montante efetivamente recebido diariamente.

Comparar esse valor com o custo médio de itens essenciais, como alimentação e transporte, revela se o salário mínimo em Portugal é compatível com um padrão de vida de cada um.

Existem regiões onde o custo de vida é mais baixo, esse valor diário pode ser suficiente para cobrir as necessidades básicas, enquanto em grandes centros urbanos pode haver a necessidade de complementação ou de políticas de apoio social. Assim, entender o valor do dia de trabalho é fundamental para uma análise realista do poder aquisitivo e do planejamento financeiro dos trabalhadores que recebem o salário mínimo em Portugal.

Quem recebe um salário mínimo em Portugal?

O salário míimo em Portugal é assegurado a todos os trabalhadores, independentemente do setor de atuação, idade ou experiência, como forma de assegurar uma remuneração mínima justa que cubra as necessidades básicas.

Profissionais das áreas de atendimento ao cliente, como colaboradores de lojas, restaurantes e call centers, também costumam receber esse piso. Além disso, funções administrativas de nível básico, cargos em limpeza, segurança e manutenção, além de empregos temporários ou em part-time, geralmente se enquadram na remuneração mínima. 

Dessa forma, o salário mínimo em Portugal atua como um critério universal de proteção e equilíbrio, garantido por lei para proporcionar um padrão mínimo de renda que contribui para a estabilidade financeira e o poder de compra dos trabalhadores em todo o país.

Qual o salário médio em Portugal?

O salário médio em Portugal é um indicador crucial para medir o poder de compra e a qualidade de vida dos trabalhadores, refletindo as variações entre setores e regiões.

• Salário mínimo vs. salário médio: enquanto o salário mínimo em Portugal estabelece o piso básico de remuneração, o salário médio resulta da combinação de diversos ganhos, podendo variar de 1.500 a 3.000 euros. Isso sempre irá variar entre regiões urbanas e rurais.

• Diferenças Setoriais: profissionais em áreas tecnológicas e financeiras costumam receber vencimentos muito acima da média, demonstrando alta especialização. Por outro lado, setores como turismo, serviços e agricultura apresentam remunerações mais modestas, destacando a diversidade do mercado de trabalho português.

• Custo de vida regional: cidades grandes como Lisboa e Porto têm custos elevados, especialmente na habitação e serviços, o que pode reduzir o poder de compra mesmo com salários médios elevados. Em regiões menos urbanizadas, os custos são mais baixos, permitindo que o mesmo salário proporcione uma estabilidade financeira maior.

• Crescimento e produtividade: melhorias contínuas nos índices de produtividade e investimentos em setores estratégicos têm impulsionado o aumento progressivo dos salários médios, refletindo positivamente na economia e qualidade de vida dos portugueses.

Compreender todas essas fases é fundamental para quem decide imigrar a Portugal, especialmente brasileiros com cidadania portuguesa, pois permite o planejamento adequado para a integração no mercado de trabalho e a identificação das melhores oportunidades e tendências de crescimento em Portugal.

Qual é o custo de vida em Portugal?

O custo de vida em Portugal é um fator crucial para quem considera migrar ou investir no país, englobando moradia, alimentação, transporte e serviços públicos, os quais variam significativamente por região. Geralmente, o país apresenta custos mais acessíveis se comparado a outros países da Europa Ocidental.

Em cidades de médio porte ou áreas rurais, despesas mais baixas permitem uma boa qualidade de vida mesmo com rendimentos modestos. Em contrapartida, centros urbanos e regiões turísticas como Lisboa, Porto e o Algarve registram custos elevados, especialmente em moradia, onde aluguéis no centro de Lisboa podem ser caros.

Em termos de mobilidade urbana, as cidades maiores, como Lisboa e Porto, contam com um sistema de transporte público eficiente, incluindo metrô, ônibus e bondes, com bilhetes em torno de 1,50 a 2 euros por viagem.

O valor do aluguel também é um fator decisivo: em Lisboa, um apartamento de um quarto no centro pode custar entre 800 e 1.200 euros mensais, enquanto em cidades menores ou áreas rurais o custo pode ser significativamente menor, variando de 300 a 600 euros.

Quanto aos serviços básicos, ter acesso à internet em Portugal costuma ser de 20 a 30 euros mensais, com pacotes que oferecem boa qualidade e velocidade.

Além disso, despesas diárias como alimentação, lazer e serviços públicos tendem a ser razoáveis, especialmente fora dos grandes centros urbanos. No mais, Portugal oferece um equilíbrio entre custo e benefícios, tornando-o um destino atrativo para residência, trabalho e estudo.

Quais as cidades mais seguras para morar em Portugal?

Portugal possui diversas cidades que se destacam pela segurança e qualidade de vida, são frequentemente elogiadas por seu ambiente tranquilo, baixos índices de criminalidade e excelente infraestrutura, como Faro, Coimbra e Braga, por exemplo.

Faro, capital do Algarve, destaca-se por sua gestão urbana que prioriza segurança e ordem para uma convivência harmoniosa.

Coimbra, famosa por sua tradição universitária, alia herança cultural a políticas eficazes, criando um ambiente seguro para estudantes e famílias.

Braga, com seu rico patrimônio histórico e modernidade, se sobressai pela rápida resposta das forças de segurança e excelente organização municipal.

Esses exemplos evidenciam que é possível viver tranquilamente em cidades urbanas com infraestrutura e cultura ricas, mantendo baixíssimos índices de criminalidade, essenciais para uma excelente qualidade de vida e satisfação prolongada.

Ao avaliar sua nova moradia, é essencial considerar não apenas as oportunidades de trabalho e custo de vida, mas também a segurança, fator determinante para uma boa qualidade de vida e satisfação a longo prazo.

O que é a equivalência de diploma em Portugal?

A equivalência de diploma em Portugal é o processo pelo qual as qualificações acadêmicas obtidas no exterior são reconhecidas formalmente no país, garantindo que os títulos estrangeiros tenham validade para fins de trabalho e estudo. O procedimento é fundamental para quem deseja continuar a formação ou exercer uma profissão regulamentada em Portugal..

O processo envolve a análise detalhada dos documentos emitidos por instituições estrangeiras, que devem ser acompanhados de traduções juramentadas e, se necessário, apostiladas.

O requerente deve apresentar uma série de documentos, como o diploma original, histórico escolar detalhado e, em alguns casos, uma descrição curricular do curso. Essa documentação é encaminhada ao Ministério da Educação de Portugal ou à universidade onde se pretende atuar. O processo pode variar dependendo do nível de ensino e do campo de atuação, sendo normalmente mais rigoroso para profissões regulamentadas, como medicina, engenharia e direito.

A equivalência de diploma é essencial para assegurar que os conhecimentos e a formação adquiridos no exterior correspondam aos padrões exigidos em Portugal.

Embora burocrático, garante a transparência e a igualdade de oportunidades para todos os profissionais que desejam atuar no país.

Como fazer a equivalência de diploma em Portugal?

Para realizar a equivalência de diploma em Portugal, é necessário reunir toda a documentação acadêmica do curso concluído, incluindo diploma, histórico escolar e, quando exigido, ementas e programas das disciplinas. Esses documentos devem ser traduzidos para o português por um tradutor juramentado e apostilados conforme as normas internacionais.

O processo é iniciado junto ao Ministério da Educação ou à instituição de ensino superior portuguesa competente na área de formação. Recomenda-se também o acompanhamento por parte de especialistas, que podem orientar sobre as normas e prazos necessários, agilizando o procedimento e garantindo que todas as exigências sejam satisfatoriamente cumpridas.

Todo mundo precisa fazer validação de diploma em Portugal?

A validação de diploma em Portugal não é obrigatória para todos os profissionais, mas é essencial para aqueles que pretendem atuar em áreas regulamentadas ou prosseguir estudos acadêmicos.

Profissionais que desejam continuar sua formação ou exercer funções que exigem um reconhecimento formal da qualificação devem solicitar a equivalência do diploma. Em contrapartida, para atividades que não demandam esse reconhecimento, o diploma estrangeiro pode ser utilizado como referência, sem necessidade de validação oficial. Assim, a validação depende da finalidade do uso do diploma no país.

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Quais os profissionais mais bem pagos em Portugal?

Entre os profissionais mais bem pagos, destacam-se aqueles que atuam nas áreas de tecnologia da informação, engenharia, saúde e finanças.

Profissionais de tecnologia, como desenvolvedores de software, engenheiros de dados e especialistas em cibersegurança, têm atraído alta demanda com remunerações competitivas, impulsionadas pelo crescimento das startups e empresas digitais, especialmente em Lisboa e Porto. Na área da saúde, médicos e cirurgiões recebem salários elevados, refletindo a importância da qualificação e da experiência, principalmente nas instituições privadas e especializadas. Engenheiros, principalmente aqueles envolvidos em projetos de infraestrutura e renováveis, também são bem valorizados, assim como profissionais do setor financeiro, como analistas e gestores de investimentos.

  • Desenvolvedor de Software / especialista em TI: os profissionais sêniores podem ganhar entre 3.000 e 5.000 euros, sendo que especialistas em áreas como Data Science e Segurança da Informação podem ultrapassar para longe esse valor;
  • Médicos: dependendo da especialização, os salários podem variar de 4.000 a 15.000 euros ou mais mensais, especialmente para cirurgiões e anestesiologistas que trabalham no setor privado ou em hospitais de referência;
  • Engenheiros (civis, elétricos, mecânicos): se houver experiência em projetos de grande porte, os engenheiros podem receber entre 2.500 e 4.500 euros mensais, com destaque para aqueles envolvidos em energias renováveis e infraestrutura;
  • Profissionais do setor financeiro: analistas, consultores e gerentes de investimentos costumam receber na faixa de 3.000 a 6.000 euros, refletindo a competitividade do mercado financeiro nacional;
  • Advogados: advogados especializados em árras específicas, especialmente aqueles atuando em áreas corporativas ou internacionais, podem ganhar de 3.000 a 5.000 euros ou mais, conforme sua experiência e área de atuação;
  • Gestores e executivos: cargos de alta direção e administração, os salários frequentemente ultrapassam os 5.000 euros, chegando mesmo a 10.000 euros, sobretudo em grandes empresas e multinacionais.

Todos os valores apresentados são aproximados por meios de pesquisas, claro que podem variar de acordo com a região de Portugal, empresa e experiência do profissional. A constante evolução do mercado e os investimentos em setores estratégicos têm contribuído para uma remuneração atrativa, tornando Portugal um destino de destaque para talentos especializados.

Salário mínimo em Portugal X custo de vida no país

Comparar o salário médio com o custo de vida em Portugal é essencial para avaliar a qualidade de vida e as oportunidades disponíveis. É importante analisar o salário mínimo em Portugal junto aos gastos diários, como alimentação, moradia, transporte e lazer, que variam conforme a região.

Por exemplo, em Lisboa, os custos com habitação e serviços são elevados, o que pode reduzir o poder de compra dos trabalhadores. Em contrapartida, cidades menores e áreas rurais oferecem custos mais acessíveis, permitindo que os mesmos salários garantam uma qualidade de vida adequada.

A estabilidade econômica, aliada a políticas governamentais e benefícios sociais, como subsídios habitacionais e transporte eficiente, ajuda a equilibrar essa relação. Para imigrantes, especialmente brasileiros com cidadania portuguesa, entender essa comparação é crucial para o planejamento financeiro e para assegurar que a transição para o mercado de trabalho português promova uma vida próspera e sustentável.

Quais são os benefícios em obter a cidadania portuguesa?

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A cidadania portuguesa oferece diversas vantagens, como o direito de morar, trabalhar e estudar em qualquer país da União Europeia, além de facilidades de viagem em mais de 180 países com um dos passaportes mais valorizados mundialmente, totalmente isento de visto.

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Este conteúdo foi escrito por Victoria Jardim

Designer conversacional da empresa @cidadaniaja

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