Cidadania italiana: quais países você pode visitar sem restrições?

Cidadania italiana: quais países você pode visitar sem restrições?

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Atualizado em: 09/04/2025 por Victoria Jardim

A cidadania italiana é sinônimo de liberdade em relação a locomoção entre países e, também, de uma grande herança cultural, onde o passaporte italiano tem o título de um dos mais poderosos do mundo.

Obter a cidadania italiana não só garante o acesso a direitos e benefícios dentro da Itália, mas também permite viajar e residir em praticamente qualquer país da União Europeia, sem restrições de visto. Exatamente como nós, brasileiros, temos liberdade de residir, trabalhar e estudar legalmente em qualquer país que pertence ao Mercosul.

No mais, além de te contar sobre os países que você pode visitar isento de visto sendo um cidadão italiano, tamvém vamos falar sobre as implicações do Brexit, a importância da relação entre a União Europeia e o Espaço Schengen, vistos eletrônicos (e-visa) e dos vistos regulares para cidadãos italianos nos raros países que os exigem.

Tenho o passaporte italiano – quais países posso visitar sem visto?

Ter o passaporte italiano te torna um cidadão do mundo,você terá livre acesso com o seu passaporte italiano para entrar em 194 países. Abaixo, listamos por continente, todos os países que você pode entrar obtendo a cidadania italiana:

Europa: onde a grande maioria dos países integra tanto a União Europeia quanto o Espaço Schengen, os cidadãos italianos desfrutam de total liberdade:

  • Andorra, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Mônaco, Montenegro, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, San Marino, Sérvia, Suíça, e também o Reino Unido, que permite entrada para estadias mais curtas – explicaremos mais a frente.

América do Sul, Norte e Central: o passaporte italiano permite o acesso sem visto ou com facilidades a destinos vibrantes, como:

  • Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, Estados Unidos, Equador, El Salvador, Grenada, Guatemala, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.

Ásia: os italianos podem viajar sem grandes obstáculos para países que combinam tradição com modernidade, e assim tem liberdade de entrada nos seguintes países:

  • Armênia, Azerbaijão (com e-Visa em alguns casos), Bangladesh (com visto on arrival), Butão (condicional), Camboja (com e-Visa), Coreia do Sul, Geórgia, Índia (com e-Visa), Indonésia (com visto on arrival), Israel, Japão, Jordânia (visto on arrival), Malásia, Maldivas (visto on arrival), Cingapura, Tailândia (visto on arrival) e o Vietnã (com e-Visa).

África: para quem tem a cidadania italiano, o acesso é facilitado a alguns países, como:

  • África do Sul, Marrocos, Tunísia e, em determinados casos, outros países sujeitos a acordos bilaterais que permitem entrada sem visto para cidadãos italianos.

Oceania: os cidadãos italianos também desfrutam de liberdade, tendo acesso facilitado a locais encantadores como:

  • Austrália (visto on arrival ou e-visa em alguns casos), Fiji e Nova Zelândia.

Essa liberdade proporcionada pelo passaporte italiano, transforma o ato de viajar numa experiência sem fronteiras – uma verdadeira porta de entrada para explorar o mundo com segurança, facilidade e entusiasmo.

Pensando na União Europeia, um cidadão italiano pode viver livremente entre os 27 países membros, com direito a residência, trabalho e estudo garantido sem a necessidade de vistos. Por exemplo, se você deseja estudar na Alemanha, trabalhar em na Grécia, ou simplesmente desfrutar de uma viagem na Espanha, o seu passaporte italiano é suficiente.

A liberdade de viajar sem visto contribui para uma integração cultural e de negócios inédita. O fácil acesso a eventos internacionais, feiras, congressos e intercâmbios culturais permite que os cidadãos italianos ampliem suas redes de contato e explorem oportunidades de trabalho e estudo de maneira global.

Portanto, se você possui um passaporte italiano, saiba que seu direito de viajar sem restrições vai muito além de uma simples conveniência – ele é um verdadeiro passaporte para um mundo de oportunidades, onde o desejo de explorar novas culturas se torna uma realidade tangível e sem barreiras.

Com a cidadania italiana eu preciso de visto para entrar no Reino Unido?

Após o Brexit, a situação dos cidadãos italianos no Reino Unido passou por algumas mudanças. Mesmo que o passaporte italiano permita a entrada sem visto para a maioria dos destinos na União Europeia, o Reino Unido passou a adotar regras diferentes. Atualmente, cidadãos italianos podem visitar o país para turismo ou estadias de até 6 meses sem visto. Porém, para trabalhar ou estudar, é necessário seguir os novos protocolos de imigração britânicos, que exigem a obtenção de vistos específicos.

Historicamente, cidadãos da UE tinham livre circulação no Reino Unido, mas o Brexit alterou o andar da carroagem. A entrada sem visto é limitada a 6 meses, e, após o período permitido, o cidadão que deseja permanecer por mais tempo precisa regularizar sua situação com vistos ou permissões de residência.

Quais são os países pertencem ao Reino Unido?

O Reino Unido é composto por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, ada um com identidade cultural e regras próprias, mas unidos sob a soberania britânica.

A Inglaterra é conhecida como centro econômico e político, com cidades como Londres e Manchester. Já a Escócia encanta com sua rica história e paisagens belíssimos super turísticos como Edimburgo e Glasgow. O País de Gales tem tradições celtas ancestrais e uma beleza natural absurda com Cardiff como capital moderna, enquanto a Irlanda do Norte sempre impressiona com lugares históricos como a Calçada dos Gigantes.

Para cidadãos italianos, conhecer esses países em especial, após o Brexit, é importante lembrar que só podem permanencer por 6 meses sem visto.

O que é o BREXIT?

O Brexit é o processo onde o Reino Unido decidiu sair da União Europeia há alguns anos atrás, sendo findado em 2016. O movimento de transição alterou as relações políticas, econômicas e sociais entre o Reino Unido e os países membros da União Europeia. A saída oficial ocorreu em 31 de janeiro de 2020, seguida por um período de transição que durou até o final de 2020, durante o qual os dois blocos negociaram as novas bases de cooperação e comércio.

O Brexit impactou diretamente nos direitos de livre circulação que antes eram garantidos aos cidadãos da União Europeia, incluindo os italianos. Os cidadãos italianos podem entrar no Reino Unido sem visto para fins turísticos, mas as permissões para trabalho, estudo e residência tiveram que ser revistas e adaptadas.

Do lado econômico, o Brexit provocou realinhamentos nos acordos comerciais e regulatórios, afetando setores diversos e causando certa volatilidade nos mercados. Já no campo social, a mobilidade dos cidadãos passou a depender de novos procedimentos, impactando diretamente aqueles que buscam oportunidades no Reino Unido.

Em resumo, o Brexit simboliza tanto uma ruptura quanto uma reconfiguração das relações entre o Reino Unido e a União Europeia, exigindo que os cidadãos e as empresas se adaptem a uma nova ordem.

Qual a diferença entre a União Europeia e o Espaço Schengen?

A União Europeia é uma união política e econômica composta por 27 países que colaboram em áreas como leis, comércio, direitos humanos e políticas sociais, promovendo uma infraestrutura comum que beneficia empresas e cidadãos.

Por outro lado, o Espaço Schengen é um acordo a parte, focado exclusivamente em facilitar a livre circulação de pessoas. Nele, os países eliminam os controles de fronteira interna, permitindo que viajantes se desloquem sem a necessidade de passaporte ou visto.

É válido perceber que nem todos os países da UE fazem parte do Espaço Schengen, e alguns países fora da UE, como Noruega e Suíça, são membros desse acordo.

Em resumo, enquanto a União Europeia assegura uma integração ampla de políticas e direitos em nível continental, o Espaço Schengen simplifica viagens e intercâmbios entre os países que aderiram ao acordo, proporcionando mobilidade rápida e sem burocracias.

Quais países pertencem à União Europeia?

A União Europeia é composta atualmente por 27 países:

  • Itália, Espanha, França, Alemanha, Portugal, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Áustria, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Grécia, Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Malta, Chipre, Romênia e Bulgária.

Esses países mantêm uma série de políticas e normas comuns, que reforçam a integração econômica e social e facilitam a mobilidade dos cidadãos. A cidadania italiana, por exemplo, permite ao titular usufruir de todos esses benefícios, podendo residir, trabalhar e estudar livremente em qualquer um desses Estados membros.

A participação na União Europeia é de suma importância em diversos direitos e deveres, como o acesso a fundos de investimento e a políticas de coesão que reduzem disparidades regionais. Esses benefícios promovem um desenvolvimento equilibrado, sustentado e impulsionam o crescimento econômico, além de facilitar a mobilidade social. Ao obter a cidadania italiana, você se torna parte ativa desse ambiente, usufruindo de uma união única de culturas e oportunidades concentradas em um espaço político e econômico robusto. Dessa forma, a cidadania italiana não só amplia seu acesso a recursos, mas também enriquece sua experiência ao contribuir para um cenário de progresso e integração.

Quais países pertencem ao Espaço Schengen?

O Espaço Schengen engloba 26 países europeus que aboliram os controles fronteiriços internos, promovendo a livre circulação de pessoas:

  • Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Suécia e Suíça.

O ES permite que os cidadãos viajem entre esses países sem a necessidade de passar por procedimentos de imigração, o que facilita noteiramente as viagens internacionais.

Quais os países mais visitados do mundo?

O turismo global é uma experiência para além do imaginar, onde destinos renomados como França, Estados Unidos, Espanha e Itália se destacam por sua riqueza cultural, belezas naturais e excelente infraestrutura. Esses países oferecem desde monumentos históricos e museus famosos até paisagens panorâmicas e uma culinária vibrante, combinando tradição e modernidade.

Toda essa diversidade convida turistas para explorar não só os pontos turísticos mais famosos, mas também recantos menos conhecidos e encantadores. Além disso, o passaporte italiano permite que seus portadores viajem sem restrições, facilitando o acesso a experiências únicas.

Países inovadores como o Japão e Singapura, que aliam cultura e modernidade, oferecem eventos internacionais, festivais e feiras de negócios, promovendo intercâmbios culturais e oportunidades profissionais.

Brasileiros com cidadania italiana são bem recepcionados nos países europeus?

Para brasileiros com cidadania italiana, essa liberdade de viajar não só amplia os horizontes de lazer, como também abre portas para estudos e trabalho, incentivando uma robusta mobilidade global.

A herança cultural compartilhada e a familiaridade com a língua contribuem para a adaptação dos descendentes de italianos, que costumam se inserir com facilidade em novas comunidades. Políticas locais e programas de integração incentivam a participação ativa em processos culturais e políticos, promovendo um ambiente inclusivo que beneficia tanto os recém-chegados quanto as comunidades estabelecidas.

Além disso, redes de apoio e associações de italianos no exterior desempenham um papel crucial, reforçando os laços culturais e oferecendo suporte durante a adaptação a novos contextos. Essa integração não se limita à esfera acadêmica ou profissional; ela também se reflete na vida social, ajudando os cidadãos italianos a explorar e aproveitar plenamente as oportunidades disponíveis em toda a Europa.

Quais países deveriam ser mais valorizados?

Embora destinos famosos como França, Itália e Alemanha continuem a atrair turistas, há nações que, justamente por todas às suas características únicas, merecem reconhecimento especial como os países escandinavos que destacam-se pela elevada qualidade de vida, rigorosas políticas ambientais e robustos sistemas de bem-estar social que inspiram melhorias globais. Essas nações combinam modernidade, sustentabilidade e respeito à natureza, servindo de modelo para outras regiões.

Outro exemplo é o Japão, que equilibra tradição e inovação de forma singular. Cidades como Tóquio e Kyoto oferecem uma convivência entre o ultra-moderno e o ancestral, proporcionando uma experiência cultural única, enquanto a Coreia do Sul, impulsionada por tendências musicais e tecnológicas, amplia a diversidade de experiências culturais disponíveis.

Porque o passaporte italiano é um considerado um dos mais poderosos do mundo?

O passaporte italiano é reconhecido como um dos mais poderosos do mundo. Segundo o ranking Henley Passport Index de 2025, o passaporte italiano garante acesso sem visto a 194 países, permitindo que os cidadãos italianos explorem novas culturas, mercados e oportunidades sem enfrentar os habituais entraves burocráticos.

Além disso, a Itália participa de uma extensa rede de acordos e tratados internacionais, o que reforça a confiança global depositada no seu passaporte e facilita a entrada de seus cidadãos em territórios fora da UE. Essa solidez é complementada pela estabilidade econômica e política italiana, que confere segurança aos titulares, permitindo que o passaporte se torne uma ferramenta poderosa para fomentar o turismo, o intercâmbio cultural e parcerias comerciais.

O valor do passaporte italiano vai muito além do aspecto prático da mobilidade. Ele representa também uma rica herança cultural e histórica, transmitida de geração em geração. Possuir esse passaporte é um símbolo de pertencimento a uma nação que sempre foi sinônimo de excelência, inovação e tradição. Essa identidade cultural fortalecida cria um sentimento de orgulho e continuidade, que enriquece a experiência pessoal e profissional dos cidadãos italianos.

Quais países um cidadão italiano precisa solicitar o visto eletrônico (e-visa)?

Embora o passaporte italiano permita o acesso sem visto a quase 200 países, existem 22 países que exigem que os cidadãos italianos solicitem um visto eletrônico (e-Visa) antes de viajar. Entre esses países estão:

  • Azerbaijão; Benin; Burkina Faso; Butão; Camarões; Congo (República Democrática); Costa do Marfim; Federação Russa; Gabão; Guiné; Guiné Equatorial; Índia; Irã; Iraque; Líbia; Mauritânia; Mianmar; Nigéria; Papua Nova Guiné; Sudão do Sul; Togo; Uganda

Cada país adota o e-visa como uma solução tecnológica que agiliza a verificação dos dados dos viajantes sem comprometer a segurança fiscal. O processo online foi projetado para simplificar a burocracia, possibilitando que os cidadãos italianos solicitem o visto digitalmente e o recebam por e-mail, tornando a emissão mais rápida e acessível.

O que é um visto eletrônico (e-visa)?

Um e-visa é um documento digital que elimina a necessidade de solicitar um visto tradicional em papel. Com um processo totalmente online, o requerente preenche um formulário com dados pessoais e informações de passaporte, frequentemente fazendo upload de documentos de suporte, como uma foto padrão.

Após envio e pagamento de taxas variáveis conforme o país de destino, o pedido é analisado, geralmente com processamento mais rápido que os métodos tradicionais, resultando em um documento digital (PDF) que pode ser impresso ou verificado eletronicamente na chegada. Os requisitos para um e-Visa variam, tornando essencial verificar criteriosamente as exigências de cada destino.

Quais países um cidadão italiano precisa solicitar um visto regular?

Embora o passaporte italiano ofereça acesso sem visto a uma ampla gama de países, há 18 países que exigem que seus cidadãos solicitem um visto regular antes de viajar. Os países que impõem essa exigência são:

  • Afeganistão; Argélia; Chade; Congo; Coreia do Norte; Cuba; Eritreia; Gana; Iêmen; Libéria; Mali; Nauru; Níger; República Centro-Africana; Síria; Somália; Sudão; Turcomenistão

Destinos com complexidades geopolíticas e políticas de imigração rigorosas exigem procedimentos detalhados, incluindo análise minuciosa dos requisitos e documentação específica, para a emissão do visto.

Solicitação de visto regular para um cidadão italiano

Para obter o visto regular, quem tiver o passaporte italiano deve seguir um processo com agendamento na embaixada ou consulado do país de destino, onde os viajantes, residentes no país de origem, precisam comparecer para apresentar a documentação exigida. Essa documentação geralmente inclui o passaporte italiano, comprovantes de renda, itinerário de viagem, comprovantes de estadia e, em alguns casos, cartas de intenção. As taxas e o tempo de processamento variam conforme o país, podendo levar de alguns dias a várias semanas, refletindo a complexidade e o risco percebido de receber visitantes estrangeiros.

Além disso, o cidadão italiano deve estar pronto para responder perguntinhas sobre o seu propósito da visita, situação financeira e vínculos com o país de residência, podendo haver exigência de alguns exames médicos.

Quais são os benefícios de obter a cidadania italiana?

Se você é um cidadão italiano e possui o passaporte italiano, maravilha! Você pode explorar a Itália inteirinha sem pressa, afinal, você pode permanecer livremente na Europa pelo tempo que desejar!

Somos especializados na assessoria para realizar o sonho da cidadania italiana. Te ajudamos com a busca de documentos italianos e brasileiros, validação dos mesmos, protocolo de abertura na Itália, até o acompanhamento junto às autoridades italianas, lado a lado com você até que a sua cidadania italiana seja reconhecida e você se torne um cidadão europeu!

Este conteúdo foi escrito por Victoria Jardim

Designer conversacional da empresa @cidadaniaja

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