Investimento imobiliário em Portugal soma 221 milhões em pleno confinamento

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O segundo confinamento geral imposto pela pandemia Covid-19 não impediu o investimento imobiliário em Portugal. Entre janeiro e março deste ano, os investidores desembolsaram 221 milhões de euros, um valor que é mais do dobro dos 90 milhões de euros negociados no confinamento anterior, que ocorreu no segundo trimestre do ano passado.

Segundo Pedro Lancastre, diretor geral da JLL, o valor negociado no início do ano é “notável, considerando que a atividade voltou a desenvolver-se num cenário de confinamento geral, o que atrasou diversos processos em curso”, revela em comunicado. E destaca ainda que este “é um valor duas vezes superior ao negociado no anterior confinamento, comprovando que, mesmo havendo um fechamento generalizado, os investidores encararam este período com maior confiança do que anteriormente, além de que o apetite pelo mercado português continua forte”.

Os dados foram apresentados nesta terça-feira (27) pela JLL no seu relatório trimestral Market Pulse, no qual destaca ainda que 95% deste investimento é internacional. Os escritórios dominaram as operações representando 70% do total.

Já o varejo e a hotelaria representam, cada um com 15% do investimento, permanecendo entre as classes de ativos “mais afetadas” pela pandemia.

A habitação voltou a mostrar a sua resiliência no começo do ano, mostrando uma “atividade dinâmica”, tanto por parte dos compradores nacionais, como dos internacionais, que registaram 70% das transações no primeiro trimestre.

Por outro lado, verificou-se um “ajustamento em baixa dos preços” das casas, sobretudo em locais com forte predominância de turistas e maior predominância de aquisição para investimento, sublinha a JLL.

“De uma forma geral, o segundo confinamento foi menos frustrante para o mercado imobiliário do que o primeiro. Isto porque não só não existiu o efeito surpresa causado pelo início da pandemia, como já está ocorrendo o processo de vacinação. Mas, acima de tudo, isso se deve também à solidez do mercado imobiliário, que vinha de um ciclo de forte crescimento e tinha já conquistado um posicionamento sólido a nível internacional, com uma oferta moderna e de qualidade, bem como uma procura cada vez mais diversificada em termos de origens e perfil de investidores, algo que não consideramos reversível”, explica Pedro Lancastre.

Portugal nos últimos dias tem registrado uma baixa significativa no número de casos causados pela Covid-19. Até o momento foram administradas mais de 3 milhões de vacinas, e a expectativa é de que até final de julho o país alcance a imunidade de rebanho, onde mais de 70% da população já tenha sido vacinada.

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