O custo de vida na Itália é um ponto de extrema importância para organizar a sua mudança ao país europeu e ir, de vez, realizar o sonho de muitas pessoas ao redor do mundo.
Com uma rica história, cultura e alta gastronomia, morar na Itália é sinônimo de qualidade de vida.
Porém, antes de fazer as malas e se mudar para este país europeu, é importante entender o custo de vida na Itália, os documentos necessários e as dificuldades que um estrangeiro pode enfrentar.
GUIA RÁPIDO DE LEITURA:
Custo de vida na Itália
Em um grande resumo, o custo de vida na Itália, para uma única pessoa, sem considerar grandes luxos e estilos de vida, com todas as necessidades básicas e vivendo uma vida confortável, gira em torno de € 2.300 considerando uma pessoa.
Dentro desse valor, você poderá usufruir de uma qualidade de vida, conforto e boas experiências. Veja mais abaixo:
MOBILIDADE URBANA
A Itália conta com um sistema de transporte público eficiente, especialmente nas grandes cidades como Roma, Milão, Nápoles e Florença. Ônibus, metrôs e trens são amplamente utilizados e oferecem passes mensais que variam entre € 35 a € 55, dependendo da cidade. Em regiões menores ou áreas rurais, o carro é mais necessário, e os custos de gasolina, estacionamento e pedágios devem ser considerados.
Milão é famosa pelo seu sistema de compartilhamento de bicicletas e scooters, o que ajuda a reduzir os custos de transporte e proporciona uma opção mais sustentável.
ALUGUEL E MORADIA
O custo de vida na Itália, em relação à moradia, varia significativamente conforme a cidade e a região. Nas grandes cidades como Roma e Milão, o aluguel de um apartamento de um quarto no centro da cidade pode custar entre € 900 a € 1.500 por mês. Já em cidades menores ou em regiões mais afastadas do centro, os valores podem cair para € 500 a € 800.
- Roma: cidade histórica, porém com altos custos de aluguel.
- Milão: centro financeiro e da moda, com custos ainda mais elevados.
- Regiões Rurais: custos mais baixos, mas com menos acesso a grandes centros.
MERCADO
Fazer compras no supermercado é uma parte importante da vida cotidiana, e na Itália, você encontrará uma variedade de produtos frescos e deliciosos.
Em média, uma pessoa pode gastar entre € 200 a € 300 por mês em alimentos básicos, dependendo do seu estilo de vida e preferências alimentares. Aqui estão alguns exemplos de preços que você pode esperar ao fazer suas compras:
- Pães podem variar de € 1 a € 1,50.
- Frutas, legumes e verduras podem variar de € 1,50 a € 2,50 por quilo
- Queijos variados podem girar em torno de € 15 a € 25 por quilo
- Carne, frango e peixes podem custar de € 6 a € 20 por quilo
- Pastas tem um custo de € 1 a € 2
- Azeite de Oliva fica de € 5 a € 10 por litro
Optar por mercados locais ou feiras é uma excelente maneira de economizar e desfrutar de produtos frescos e sazonais. Além de ser uma experiência cultural rica, você pode encontrar preços mais baixos e produtos de melhor qualidade.
Muitas cidades têm feiras semanais onde agricultores locais vendem diretamente aos consumidores, proporcionando uma ótima oportunidade para explorar a culinária italiana de forma autêntica!
Dicas:
- Comprar a Granel: muitas lojas oferecem a opção de comprar produtos a granel, como grãos, nozes e especiarias, que podem ser mais baratos.
- Visitar mercados locais: explore os mercados de rua, onde você pode negociar preços e encontrar produtos frescos por preços competitivos.
- Promoções: fique atento às promoções semanais e aos produtos da estação, que costumam ter preços mais acessíveis.
Salário mínimo e tipos de emprego
Na Itália, não existe um salário mínimo nacional fixo, pois ele é negociado por sindicatos conforme o setor de trabalho. No entanto, a média para empregos de baixa qualificação é em torno de € 1.000 a € 1.200 por mês.
Setores com maior demanda:
- Turismo e hotelaria: especialmente em regiões turísticas, como Toscana e Costa Amalfitana.
- Tecnologia da informação (TI): crescimento acelerado no setor, alta procura em diversos campos e áreas diferentes por todo o país.
- Serviços: áreas como comércio, limpeza e atendimento ao público são as mais acessíveis para estrangeiros.
Qualidade de vida
A qualidade de vida na Itália é alta, especialmente devido à sua culinária, segurança e sistema de saúde pública (mais detalhes abaixo). No entanto, as grandes cidades podem ser mais agitadas e caras, enquanto as áreas rurais oferecem um estilo de vida mais tranquilo e acessível, mas com menos oportunidades de emprego.
Saúde pública na Itália
A Itália oferece um sistema de saúde pública, conhecido como Servizio Sanitario Nazionale (SSN), acessível a todos os residentes legais. O atendimento é de qualidade, sendo comparável ao de outros países europeus. A maioria dos serviços é gratuito ou tem um custo reduzido, como consultas médicas, exames e internações.
Curiosidade: Apesar de o sistema ser público, muitos italianos optam por seguros privados para garantir consultas mais rápidas com especialistas e evitar filas nos hospitais públicos.
Documentos necessários para estrangeiros
Para um estrangeiro se mudar para a Itália, é essencial garantir os documentos necessários para viver e trabalhar legalmente no país.
Visto de residência
- Visto de Trabalho: Necessário para estrangeiros que planejam trabalhar na Itália. O empregador italiano deve emitir uma oferta de trabalho.
- Visto de Estudo: Para aqueles que irão estudar em instituições italianas.
- Visto de Reagrupamento Familiar: Para membros da família de cidadãos ou residentes legais.
Para saber mais sobre todos os tipos de visto que a Itália possui, clique aqui.
Permesso di Soggiorno (permissão de residência)
Após chegar à Itália, o estrangeiro precisa solicitar o Permesso di Soggiorno, que é a permissão oficial para residir no país. Ela é renovada periodicamente e deve ser solicitada dentro de 8 dias após a entrada no país.
Codice Fiscale
O Codice Fiscale é equivalente ao CPF no Brasil e é necessário para abrir contas bancárias, alugar imóveis, assinar contratos de trabalho e realizar outras atividades burocráticas no país.
Estrangeiro na Itália
O custo de vida na Itália para um estrangeiro pode inclui taxas de vistos, aluguel e gastos com documentos como o Permesso di Soggiorno. Além disso, deve-se considerar a compra de seguro saúde privado, caso deseje uma cobertura complementar ao sistema público.
Principais custos:
- Aluguel: Entre € 500 a € 1.500, dependendo da cidade.
- Transporte Público: Passe mensal de € 35 a € 55.
- Alimentação: Cerca de € 200 a € 300 por mês para compras básicas.
- Seguro Privado de Saúde: Em torno de € 50 a € 150 por mês, dependendo da cobertura.
DESAFIOS
Mudar-se para a Itália pode ser desafiador, especialmente no início. Abaixo, estão algumas das principais dificuldades enfrentadas por estrangeiros:
- Burocracia
A burocracia italiana é conhecida por ser lenta e complexa. Solicitar documentos como o Permesso di Soggiorno pode envolver longos processos e idas a repartições públicas.
- Barreira linguística
Apesar de muitos italianos falarem inglês, especialmente nas grandes cidades, aprender italiano é fundamental para se integrar melhor e acessar mais oportunidades de trabalho.
- Mercado de trabalho
Conseguir um emprego na Itália pode ser desafiador, especialmente para estrangeiros sem cidadania europeia. Muitos empregadores preferem contratar cidadãos italianos ou da União Europeia, que não necessitam de vistos de trabalho.
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A cidadania italiana facilita a moradia na Itália?
Com certeza se mudar para Itália será muito mais fácil se você já tiver a cidadania italiana e for um cidadão italiano. A burocracia é muito menor, a exigência de documentos são mínimas (basicamente só precisará apresentar seu passaporte italiano).
Facilidades
- Cidadãos com cidadania italiana ou de outros países da União Europeia têm vantagens ao buscar empregos, já que não precisam de visto de trabalho.
- Estudantes estrangeiros podem se beneficiar de vistos de estudo e, posteriormente, de oportunidades de trabalho temporário.
Dificuldades
- Não cidadãos enfrentam mais burocracia e possíveis limitações no mercado de trabalho.
- Custo de vida na Itália adicional com seguro privado e taxas de renovação de documentos podem pesar no orçamento inicial.